A direção do Hospital Regional Emília Câmara, neste momento de perda, se solidariza com os familiares e a paciente Cristiane da Silva Nascimento, de 28 anos. No entanto, esclarece que Cristiane esteve na unidade, na última quarta-feira (23/03), com o intuito de marcar uma cesárea, procedimento que, na unidade, não é feito por meio de marcação. Além disso, a paciente encontrava-se com 39 semanas de gravidez, por isso, após avaliação médica, foi constatado que ela estava em falso trabalho de parto e orientada a procurar a unidade esta semana, com as 40 semanas de gestação completas, para, caso necessário dar início aos processos para realizar o procedimento.
Na madrugada da sexta-feira (25/03), no entanto, a paciente deu entrada na unidade já em trabalho de parto, mas sem dilatação. Assim, ela foi medicada e permaneceu em observação. No início da manhã, a paciente ainda apresentava o colo fechado, mas como permanecia com dor, foi avaliado a necessidade de encaminhamento para o Hospital Regional de Arcoverde. Antes da transferência, Cristiane voltou a ser avaliada e apresentava ausculta normal. No entanto, quando chegou ao Regional de Arcoverde, o feto já não apresentava mais batimentos.
Por fim, a direção da unidade se coloca à disposição da família e dos órgãos competentes para prestar qualquer tipo de esclarecimentos.
CIRURGIA – A direção do Hospital Regional Emília Câmara informa que, apesar do momento de dificuldades por que passa todo o País, a unidade realiza cerca de cem procedimentos cirúrgicos por mês, incluindo cirurgias eletivas, emergências e partos. É importante esclarecer, no entanto, que houve uma diminuição na realização das cirurgias eletivas, motivada, principalmente, pelo crescente número de atendimentos de arboviroses. Ainda assim, é preciso deixar claro que todos os procedimentos eletivos são marcados pelo município de residência do paciente, por meio de um sistema online.
Já em relação à reclamação de falta de medicamentos e médicos na unidade, a direção esclarece que o Hospital encontra-se abastecido dos insumos necessários para atender os usuários do SUS na Região e que, junto com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), vem trabalhando para manter as escalas de profissionais completas, no entanto, Pernambuco, assim como todo o País, enfrenta dificuldades para contratação de médicos especialistas no Interior do Estado.