Há poucos dias, a Transposição do Rio São Francisco foi notícias. Com ações voltadas ao combate da estiagem, a Presidenta Dilma inaugurou mais uma etapa das obras hídricas para amenizar o caos que passamos todos nós, Sertanejos de mãos calejadas e ordeiros cidadãos que respeitam, inclusive, seus próprios sofrimentos.
Num breve histórico, observamos que a cidade de Canudos (por ironia, antiga vila de Belo Monte) “morreu” junto com a esperança do seu povo em poder produzir a partir do primordial bem, indiscutivelmente, necessário para qualquer produção e ser vivo -a água-.
No entanto, alguns acham que a obra tem caráter eleitoreiro. Outros, que passaram-se governos e governos e nunca procederam meios para eliminação da falta de água. Os mais céticos, professam que não é de hoje e que desde “1877 já tinha sido apresentado um projeto que levaria águas do São Francisco até o Ceará, exatamente até o rio Jaguaribe, porém, fora constatado que naquele momento não seria possível devido à falta de recursos técnicos para transpor o relevo da Chapada do Araripe”. Assim, afirmam que a obra é um sonho e que jamais se concretizará. O sonho, acreditem, está virando realidade.
No entanto, devemos agradecê-la, como forma de subsistência nossa, num lugar que cientificamente está se tornando um deserto, onde a água será fonte de vida e permanência de todos nós nos mais diversos “rincões dos sertões” nordestino.
Aos que passaram e nada fizeram, temos o dever de excluí-los da política para que não voltem jamais ao poder. Aos gestores que a executam(a obra de Transposição), nada mais justo haveriam de fazer, pela obrigatoriedade no cumprimento da Constituição e das soluções dos nossos eternos problemas. Ora, água é vida e para vivermos precisamos dela. Se elegemos os nossos representantes é para governarem e apresentarem a viabilidade de uma vida justa, digna e socialmente possível.
Joel Gomes Pessôa – Vereador – Tuparetama