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CRÔNICA DO ADEMAR RAFAEL

RAFAELMADRE TEREZA DE CALCUTÁ

Responsável por uma das mais fecundas obras em favor das pessoas abandonadas pelos sistemas vigentes, por várias décadas, Madre Tereza fez com que a luz gerada nas ruas de Calcutá desse clarão a muitas mentes pelo mundo ao formar uma legião de voluntários para ações humanitárias.

No livro “Pelas ruas de Calcutá” Madre Tereza relata para Robson Pinheiro, não somente parte da sua trajetória no mundo. alerta-nos para pontos polêmicos, sobre os quais temos muita habilidade para fugir em nome do “politicamente correto”. Neste texto destacamos:

No capítulo 2, sob o título: “Seguir a Cristo é muito mais agir que pregar”, ensina-nos a Madre Tereza: “Às vezes falamos de políticas públicas, vemos coisas horríveis serem feitas, nos sentimos lesados, roubados, mas… que fazemos contra isto? Que realizamos para melhorar a situação? Muitos cristãos não querem se envolver na política, pois julgam a participação política antagônica aos ensinamentos de Cristo. Contudo, caso permaneçam sem se envolver, como mudarão a situação? Apenas falando dela dentro de suas igrejas e templos? A saúde está sendo tratada com descaso, mas e eu? Qual o meu papel em tudo isto?” Julgo que passou a hora de respondermos as indagações acima, o resto é debate sem serventia.

O capítulo 7 aborda o complexo tema dinheiro, com a epigrafe: “Bem-aventurada seja a força do dinheiro”. Aqui Tereza dos Pobres afirma: “Acho que o cristão ou o religioso, de modo geral, ainda não fez as pazes com o dinheiro nem consegue ainda ver quanto de progresso e bem pode ser feito à humanidade como o potencial que ele oferece. É certo que mal utilizado, os recursos financeiros podem promover tanto fracasso espiritual nas pessoas quanto estimular os mais vis comportamentos, inclusive a guerra e outras pragas que assolam a humanidade, mas por que associar sempre o dinheiro a coisas negativas?” Chega de hipocrisia, sem sermos escravos do dinheiro vamos utilizá-lo em proveito de causas nobres.

A alegria é mencionada no capítulo 9, sob a legenda “Não existe evangelho sem alegria”. Tereza de todos os povos registra para nossa reflexão: “Cristãos e religiosos em geral costumam colocar um fardo muito pesado sobre os ombros, como se a responsabilidade cristã fosse incompatível com a alegria, a espontaneidade ou a felicidade. (…) Muitos proíbem a música, o riso, o sorriso espontâneo, as demonstrações de alegria mais efusivas, com a desculpa de que as questões espirituais exigem seriedade. Meu Deus! Como ignorar as alegrias que a vida cristã produz e provoca naqueles que se dedicam à causa de Cristo? Alegria é coisa séria!” Sejamos seguidores de Cristo de forma indolor, deixemos que a alegria seja o principal ornamento das nossas ações.

Seríamos mais úteis se aplicássemos as lições de Madre Teresa de Calcutá.

Por: Ademar Rafael


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