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PROJETO DO ProRURAL INJETA 26 MILHÕES NA ECONOMIA DO ESTADO

proNesse momento de Crise, o Programa Estadual de Apoio ao Pequeno Produtor Rural (ProRural) vai injetar mais de R$ 26 milhões na economia pernambucana dentro do programa de construção de cisternas. Na última semana, o órgão liberou para quatro empresas executoras a primeira parcela dos contratos, depósito no valor de aproximadamente R$ 8 milhões. O dinheiro movimentará a economia nas regiões da Mata Norte, Agreste Central e Meridional e Sertão do Pajeú. O aporte na economia local vai colaborar para manter o equilíbrio financeiro de alguns municípios que já estão sofrendo com a desaceleração. O prazo para liberação do total dos recursos é de 12 meses.

Ao todo serão construídas 9.144 Cisternas de Placas Familiar, de 16 mil litros, para consumo humano, sendo 2.743 nessa primeira etapa. Os contratos foram celebrados entre o Governo do Estado de Pernambuco, a Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (SARA), por intermédio Prorural, com as entidades Cáritas Brasileira Regional Nordeste II, Serviço de Tecnologia Alternativa (Sertã), Diocese de Caruaru e Centro Diocesano de Apoio ao Pequeno Produtor (Cedapp).

A verba está sendo repassada por meio de convênio firmado pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), através da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan). Todo dinheiro será liberado em parcelas para as contratadas à medida que forem cumprindo as metas do Projeto Cisternas. Neste primeiro momento, cada contratada recebeu 30% do total dos recursos.

Segundo o diretor geral do ProRural, Anselmo Pereira, o dinheiro liberado já está sendo utilizado para a compra de material de construção em armazéns da própria região, e para o pagamento de trabalhadores como pedreiros e ajudantes. “A maior parte das pessoas que trabalham nos projetos são moradores das próprias comunidades beneficiadas. Com isso, a verba liberada na região circulará na própria região, representando uma aceleração da economia local que se abate devido à crise econômica do país”, explica Anselmo.

Para a construção dos reservatórios de água, os parceiros respeitam a metodologia de Tecnologia Social do Programa, que é feito com interação direta com a população beneficiada e prevê três etapas. Inicialmente, é realizado um processo de mobilização social, onde são escolhidas as comunidades a serem contempladas. Nesse momento as famílias são mobilizadas e cadastradas com a participação de instituições representativas de cada localidade, como as associações dos moradores.

O passo seguinte é a fase de capacitação. Os beneficiados aprenderão como cuidar da cisterna e da água que será acumulada nela, terão noções de meio ambiente e sobre a valorização das organizações comunitárias existentes. Por fim, a implementação é a fase do Projeto que constrói ou implementa a tecnologia, utilizando mão-de-obra da própria comunidade, o que barateia os custos, gera oportunidades de trabalho e movimenta a economia local.

Nesta semana, as contratadas já começam as capacitações em algumas regiões beneficiadas pelo Programa Cisternas. Nos próximos dias 06 e 07 acontecerá curso na comunidade de Barra do Mota, no município de Buíque, e nos dias 07 e 08 a capacitação será na Igreja Batista do povoado de Jabitacá, em Iguaraci.

Caruaru vai movimentar a maior parte dos recursos
O município de Caruaru, em função do número de habitantes na zona rural, que chega a 60 mil, será um dos maiores beneficiados com o aporte na economia da cidade. No período de 12 meses, 3.433 cisternas serão construídas, o que movimentará um total de R$ 9.936.509,53 na região. Durante o período de crise econômica, o maior município do Agreste pernambucano, terá ainda os efeitos de tudo que será injetado também nas cidades menores e circunvizinhas, cujo comércio pequeno favorece a migração de dinheiro para Caruaru.

O contrato local será executado pela Diocese da cidade, que já recebeu o adiantamento de R$ 2.980.954,86 referente aos 30% do total contratado. A expectativa é que até o final de 2016,praticamente toda região já tenha universalizado o acesso a água, onde cada casa da zona rural terá uma cisterna.


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