O Papa Francisco chega a Cuba às 16 horas deste sábado (17h, no horário de Brasília) com a expectativa de uma recepção ainda maior e mais calorosa do que as de seus antecessores, Bento 16, em 2012, e de João Paulo 2º, em 1998. Considerado o grande articulador da reaproximação entre Cuba e EUA, ele deve ser recebido com entusiasmo também por não católicos, que destacam o caráter político de sua visita.
O Papa irá celebrar três missas na ilha, a primeira delas às 9 horas de domingo, na Praça da Revolução de Havana, onde terá à sua esquerda, no altar, um grande retrato de Che Guevara. As outras serão na Praça da Revolução em Holguín, na manhã de segunda, e na Basílica Menor do Santuário de Nossa Senhora da Caridade del Cobre, em Santiago de Cuba, na manhã de terça, poucas horas antes de partir para os Estados Unidos.
Sua agenda oficial prevê encontros com funcionários do governo na tarde de segunda, mas não especifica em que momento ele se reúne com o presidente Raúl Castro. Existe ainda a possibilidade de ele se encontrar também com Fidel Castro, um compromisso que não está marcado, mas é possível, segundo o próprio Vaticano.
Francisco também irá participar de eventos religiosos e encontros com jovens em Havana e irá abençoar a cidade de Holguín do alto do monte Loma de la Cruz. O Papa deixa o país às 12h30 (13h30 em Brasília) de terça, com uma cerimônia de despedida programada para acontecer no Aeroporto Internacional Antonio Maceo, em Santiago de Cuba. Ele deve chegar aos EUA às 16 horas, onde será recebido pelo presidente Barack Obama e a primeira dama Michelle Obama.