Cerca de 300 trabalhadores da Construtora Sam realizam nesta terça-feira (21), às 7h30, uma nova assembleia em frente à sede da empresa, localizada na rua Santa Tereza, nº 71, no bairro de Santa Tereza, em Olinda. Os trabalhadores pararam as atividades por tempo indeterminado desde a manhã desta segunda (20) em virtude do descumprimento da convenção coletiva de trabalho. A construtora presta serviços para a Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA.
Entre as reivindicações da categoria estão o pagamento do salário sem atrasos (a empresa vem atrasado mensalmente), cestas básicas (R$ 170 retroativo a data de admissão), tíquete refeição (defasado desde 2013), eleição imediata da CIPA, descontos indevidos nos contracheques, adicional de insalubridade, horas extras, férias, rescisão de contrato de trabalho, abonos dos dias de greve, pagamento da PLR (participação nos lucros e resultados), além da falta de fornecimento do café da manhã.
Na tarde desta segunda-feira (20), a construtora participou de uma reunião na sede do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado de Pernambuco – Sintepav – PE e alegou que a COMPESA não teria repassado o valor do contrato. Durante a assembleia, os trabalhadores irão tratar dos itens relacionados ao descumprimento da convenção coletiva de trabalho e também vão decidir se farão protesto contra a empresa.
“A condição dos trabalhadores é muito difícil. São muitos os pontos que a empresa não vem cumprindo. Caso eles decidam por fazerem protesto, será para chamar a atenção para o Governo em busca de uma solução,” explicou Leodelson Bastos, coordenador de fiscalização do Sintepav – PE. Os trabalhadores junto à assessoria jurídica do Sindicato Sintepav – PE entraram com um processo judicial contra a Construtora Sam.