O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Waldemar Borges, observa que a vistoria que a oposição realizou hoje no Túnel da Abolição só podia constatar o óbvio: que numa obra que se encontra em teste e que, portanto, ainda não foi entregue, há coisas por fazer. Quanto ao atraso na entrega do Túnel, Borges diz que “é do conhecimento de todos que os atrasos na obra se devem às dificuldades enfrentadas pela empresa Mendes Júnior, que assim como as outras empresas citadas na Operação Lava Jato em todo o País, vive um momento de retração”.
Borges lembrou que um exemplo disso foi o fato de a empresa ter desistido formalmente das obras de requalificação da BR-101, cuja licitação tinha ganho. “Fora isso, o resto são situações normais, de menor relevância, próprias de uma grande obra, que ainda falta ser totalmente concluída para depois então ser entregue à população”, defendeu.
O parlamentar ressaltou que o Túnel da Abolição deve ser entregue num primeiro momento para a circulação de carros, o que deve ocorrer na primeira quinzena de abril, e que o restante do equipamento deve ser concluído em todos os seus detalhes no mês seguinte. “Só a partir daí, nós todos, não só a Oposição, temos que acompanhar e averiguar se a obra vai cumprir a sua função, que é a de facilitar a mobilidade naquela região”, enfatizou Borges.
“O que houve de fato foi a fiscalização numa obra que ainda não foi entregue, e que, como é óbvio, se encontra incompleta. Na falta de novos assuntos para serem criticados, a Oposição agora está começando a fiscalizar obras de mobilidade que ainda não foram entregues”, concluiu o líder do Governo.