Com a interdição do abatedouro público de Tabira, marchantes da Cidade das Tradições estão fazendo o abate de seus animais no Regional de Afogados da Ingazeira. Liderados pelo Presidente da Câmara Marcos Crente, vereadores, executivo e sociedade articulam a construção de um Novo Abatedouro para Tabira. O Desafio é enorme. Primeiro conquistar mais um milhão de reais para erguer a estrutura física e equipar as instalações. E daí em diante ter receita suficiente para custear as despesas. Tabira abate hoje uma média de 400 animais mês, ao valor de R$ 60,00 reais cada, o que atinge um valor total de R$ 24 mil reais por trimestre. Serão suficientes? O abatedouro regional de Afogados da Ingazeira custou quase R$ 2 milhões, para ser construído. Mesmo atendendo as cidades Afogados, Tabira, Quixaba, Ingazeira e Iguaracy, a receita não é folgada.
De acordo com a coordenação, o custo mensal é de R$ 55 mil reais. Apenas com pessoal são gastos cerca de R$ 32 mil reais; mais R% 5 mil reais de energia, somando-se a tudo isso, água da Compesa, Lenha para a caldeira, agua mineral, material de limpeza, tratamento do sangue, onde é necessário a presença de um técnico periodicamente, manutenção elétrica, pistola de maquinas com manutenção em Recife ou Limoeiro, onde a troca tem que ser imediata (quando quebra), ou seja, licitação para comprar ou consertar não existe. Longe de querer jogar um balde de água fria na ideia, apenas alertamos ao Presidente da Câmara que está contando com o lucro do abatedouro para resolver o problema do transporte dos Universitários, comprando ônibus para 3 linhas diferentes. (Por: Anchieta Santos)