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CRÔNICA DE ADEMAR RAFAEL

RAFAELEXEMPLOS A SEREM SEGUIDOS

Trabalhei no estado da Bahia, nas cidades de: Luís Eduardo Magalhães (set./1998 a mar./2001); em Serrinha (abril 2001 a abril de 2002) e em Vitória da Conquista (dez.2005 a dez./2007) e, em fevereiro-2015, retornei àquelas cidades para rever amigos e atestar o crescimento de cada uma.

Luís Eduardo Magalhães, Mimoso do Oeste na época que por lá aportei, com a força natural das fronteiras agrícolas deixou de ser o distrito de Barreiras, com menos de vinte mil habitantes, para transformar-se numa cidade com algo em torno de cem mil moradores.

A pujança da região ignora o estágio de letargia que passa o país: os obstáculos são enfrentados pelos produtores rurais com a mesma intensidade que eles são atacados pela turma de Marina Silva, com a diferença que os produtores geram alimentos e renda para o Brasil.

Serrinha, não obstante a sobra de Feira de Santana, firmou-se como cidade referência na região do sisal e por centralizar o comércio naquela parte do Sertão baiano, em janeiro último assistiu a inauguração do “Shopping Serrinha”, empreendimento sob administração da empresa Enashopp, com atuação em outras cidades do Nordeste.

Ver o crescimento sócio econômico da cidade que acolheu Vicente Barreto, autor de “Morena Tropicana”, é tão salutar quanto ouvir a música na voz de Alceu Valença. Este crescimento prova que com trabalho e foco nas particularidades regionais os nossos empreendedores merecem muito mais atenção do que os nossos governantes.

Vitória da Conquista é a mais importante cidade do Sudoeste baiano e da região Norte de Minas Gerais e tem transformado este potencial em atração de altos investimentos, com geração de saberes e renda.

Hoje, além da cultura do café, a cidade representa um grande centro educacional; tem uma das maiores ofertas de serviços médicos de média e alta complexidade do Nordeste e motivada pela localização privilegiada apresenta-se como importante eixo de integração entre as regiões Sul e Sudeste x Nordeste, com larga estrutura de logística integrada.

Nas três cidades, o setor imobiliário está em evidência e a instalação de novas plantas comerciais, industriais e residenciais sugere que a situação perdurará por alguns anos. Na visita recentemente realizada encontrei além dos amigos as cidades em melhores condições que as deixei.

Ao escrever “O nordeste que deu certo” há mais de vinte anos, o nosso conterrâneo Magno Martins destacou fenômenos similares, pena que muitos continuam com a ilusão que no Nordeste só tem fome e analfabetismo.

Por: Ademar Rafael


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