O procurador argentino Alberto Nisman, que denunciou a presidente Cristina Kirchner de acobertar o envolvimento de terroristas iranianos em atentado a centro judaico em 1994. (Foto: Reuters/Marcos Brindicci/File)
O procurador argentino Alberto Nisman, que denunciou a presidente Cristina Kirchner por acobertar o envolvimento de terroristas iranianos em atentado a centro judaico em 1994. (Foto: Reuters/Marcos Brindicci/File)
O procurador argentino Alberto Nisman foi encontrado morto em seu apartamento em Puerto Madero, bairro de alto padrão na capital argentina, na madrugada desta segunda-feira (19). Ele era o responsável pela investigação do atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 1994, quando uma explosão deixou 85 mortos e provocou danos estruturais em outros 9 edifícios no bairro Once.
Segundo o jornal argentino Clarín, as primeiras informações davam conta de que o corpo de Nisman foi encontrado com perfuração na cabeça, compatível com uma arma de pequeno calibre. A suspeita é que ele tenha se suicidado, ainda que as circunstâncias de sua morte não tenham sido esclarecidas e que autoridades policiais estejam evitando dar informações sobre o caso.
Nisman apresentaria na manhã desta segunda-feira (19) a conclusão de sua denúncia contra a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, publicou o jornal espanhol El País. Segundo Nisman, Kirchner teria encoberto o envolvimento de terroristas iranianos no atentado à Amia.