Os irmãos Said e Cherif Kouachi, suspeitos do atentado de quarta-feira (07) ao jornal satírico Charlie Hebdo, foram mortos pela polícia francesa após intensa perseguição e cerco policial. O homem que fazia reféns em um supermercado em Paris, identificado como Amedy Coulibaly, de 32 anos, também foi morto após ação simultânea da polícia nas duas localidades.
Várias explosões e tiros foram ouvidos nas proximidades da empresa gráfica na localidade de Dammartin-en-Goële, a noroeste da capital, Paris, onde os irmãos se refugiaram na manhã desta sexta-feira (09), depois de uma troca de tiros com a polícia francesa, fazendo pelo menos um refém. Segundo a agência de notícias France Presse, os suspeitos saíram atirando contra os policiais que cercavam o prédio. A polícia conseguiu libertar um refém que os suspeitos mantiveram em cativeiro durante várias horas.
Pouco depois das 17h, horário local (14 em Brasília), o supermercado judaico Cacher, no leste de Paris, onde um homem armado fez vários reféns, conforme noticiou a agência France Presse. Vários reféns foram libertados. A polícia invadiu o supermercado logo após serem ouvidas várias explosões. De acordo com a imprensa francesa, o sequestrador foi morto. A operação policial ocorreu simultaneamente à da localidade de Dammartin-en-Goële. Segundo fontes das forças de segurança citadas pela agência France Presse, pelo menos quatro dos reféns também foram mortos.(Agência Brasil)