Trinta anos de liberdade (e libertinagem)
Dia 15 de janeiro de 1985 o Brasil assistiu, ‘atônito’, as Eleições Indiretas para Presidente da República, logo após a derrota das ‘Diretas Já’, de Dante de Oliveira, PEC abraçada e desejada por todos que sonhavam com a liberdade.
A alegria aflorava aos olhos de líderes e da juventude que mendigaram, por anos, na obscuridade, a vontade de se locomover livremente nos Congressos da UNE e outros movimentos e que pudessem gritar: “somos livres para escolher nossos representantes”.
Tancredo Neves eleito Presidente da Republica Federativa do Brasil com Zé Sarney na vice(???). Mais o Brasil precisava unir forças denominadas de esquerdas com algumas, digamos, reacionárias, para que seu povo, enfim, escolhessem seus legais representantes por via do voto, este, um dos mais sublimes atos da democracia.
Imaginávamos um Brasil livre da corrupção, da roubalheira, dos descasos com a saúde pública, transportes, educação, infraestrutura… Puro sentimento de liberdade.
Hoje, subitamente, paira na cabeça da maioria dos brasileiros um sentimento adverso: “A liberdade e o sonho de um povo está sendo confundido com a prática da libertinagem aplicada por governantes e apadrinhados”.
Trinta anos depois, escolhemos nossos representantes diretamente, no entanto, alguns políticos, infelizmente, não escolhem a probidade e o respeito para com o povo.
Joel Gomes -Tuparetama