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OPINIÃO DO PERNINHA

SPORT, tá ruim mas pode ficar bem pior
Sempre que julgamos oportuno, escrevemos algo sobre o nosso futebol. E esta semana quando observávamos alguns números do Campeonato Brasileiro da série “A”, lembramos de uma grande composição do grande Flávio José, intitulada Filho do Dono, que começa mais ou menos assim: “não sou profeta nem tão pouco visionário, mas o diário desse mundo tá na cara, um viajante na boléia do destino … 
Após mais dois desastres consecutivos as coisas ficaram bastante complicadas para o Leão da Praça da Bandeira. Não nos surpreendemos com a derrota o para o Atlético Mineiro, no último final de semana, pois isso vem sendo freqüente nos jogos fora de casa. Surpresos ficamos com o jogo da quarta feira passada, quando o Sport perdeu de 1 X 0, para o Goiás, aqui na Ilha e, mais surpresos ainda, quando ouvíamos alguns comentaristas dizerem: o Sport perdeu, mas foi melhor. Que conversa mais boba, melhor mesmo foi o Goiás, que tem um craque chamado “esquerdinha” que não dava sossego à nossa defesa e na hora certa foi lá e liquidou a fatura. O Sport bem que tentou nos primeiros 45 minutos dando um chute no travessão em uma cobrança de falta de Diego Souza, em alguns contra ataques puxados por Felipe Azevedo, outras arrancadas com o lateral Patrick, mas é horrível nas finalizações. Não convence ninguém, a não ser o placar adverso. 
Durante o jogo nos chamou à atenção a pergunta enviada por um internauta? “Esse time do Sport ataca, ataca, ataca e não faz gol, ele treina finalizações? Sei não. Essa resposta deve ser dada pelo técnico Eduardo Batista. O que eu sei e fico muito preocupado é que faltam apenas 7 rodadas para findar o campeonato. Em jogo 21 pontos, dos quais 12 serão disputados em casa onde o Sport vinha com 75% da sua pontuação até o tropeço contra o Goiás.
Vencer pelo menos quatro dos jogos restantes seria suficiente não só para livrar o Leão do rebaixamento, como também para classificar o time à Copa Sul-Americana. Afinal, como o sonho da Libertadores já ficou distante, a equipe parte agora para esse objetivo secundário, que pode levar o clube pelo terceiro ano consecutivo à segunda competição internacional mais importante da América do Sul. Para chegar lá, o Sport precisa de algo fundamental: vitórias. 
E já faz tempo que elas não vêm. São oito jogos de jejum. Um mês sem conquistar os três pontos. Um recorde em 2014. A esperança da torcida vinha de uma suave, porém importante evolução apresentada na ante penúltima rodada, quando o Leão quebrou uma sequência de oito rodadas como visitante ao empatar com o Botafogo no Rio de Janeiro.
Como Rubro Negro autêntico eu, também, vinha alimentando esperanças. O Sport é um clube aguerrido e de tradições; um guerreiro que tem a sua própria marca. Na temporada já conquistou dois títulos (Pernambucano e Copa do Nordeste), mas vem passando por sérias dificuldades de ordem interna e, ao meu ver, após o tropeço contra o Goiás – que não é lá essas coisas – e, além do mais, jogando em seu terreiro, só me resta fazer um dueto com o grande cantor e compositor citado no início da crônica: não sou profeta nem também visionário, mas o diário do Sport tá na cara … 
Permita Deus que as minhas profecias não se concretizem.
Danizete Siqueira de Lima

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