Com o objetivo de formalizar e ampliar o seu trabalho, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea) realizou, pela primeira vez, em 13 anos, a posse oficial de seus conselheiros. De acordo com a presidente do Consea, Zênia Tavares, o Conselho é constituído de forma integrada, por representantes da sociedade civil (2/3) e do governo (1/3). Zênia disse ainda que a posse oficializa a instituição, concebendo o direito e autonomia, para execução das políticas públicas existentes no Estado. A solenidade contou com as presenças do secretário estadual de Agricultura e Reforma Agrária, Aldo Santos, o secretário executivo da Agricultura Familiar, José Cláudio, o presidente do IPA, Genil Gomes e a superintendente do ProRural, Rita Guilherme.
“O que tiver sob a nossa responsabilidade, enquanto Secretaria de Agricultura, nós vamos fazer. O grande desafio é fazer entender o papel da segurança alimentar no desenvolvimento econômico. Quando a gente instala um sistema simplificado de abastecimento de água, para mais de mil comunidades no estado, temos que compreender que isso também é segurança alimentar. É assim que a gente avança”, disse o secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Aldo Santos. O IPA e o Prorural representam a Secretaria de Agricultura no Consea. “Nossa atuação tem como finalidade viabilizar o acesso da população rural as políticas públicas destinadas à segurança alimentar e nutricional”, frisou a conselheira e economista do IPA Ana Paula Gomes.
O secretário enfatizou a hombridade que o Consea teve em fazer o debate sobre o papel dos conselhos de políticas públicas, e mesmo obtendo posições distintas, construiu o Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional. Para ele, isso ajuda o estado a sair de uma democracia representativa, para uma democracia plena. “Esse Conselho deve continuar o debate da política transversal da segurança alimentar que passa por educação, pela saúde, pela habitação, pelo transporte e por vários outros segmentos”, argumentou Santos.
Durante o evento, Aldo Santos também lembrou dos investimentos feitos na agricultura. “Em 2006 tínhamos um investimento de R$ 131 milhões. Estamos fechando 2014 com R$ 638 milhões. Queria dizer que independente de quem esteja à frente desse Conselho, ele continue tendo o papel de avançar na segurança alimentar do nosso estado, assim como também no nacional”, cravou.