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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA NÃO PODE SER ‘BALCÃO DE PARTIDOS’, DIZ CAMPOS

O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, disse nesta quarta-feira (6), durante sabatina na Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária, que pretende fortalecer o Ministério da Agricultura e que a pasta não pode ser um “balcão político dos partidos”.
A uma plateia formada por produtores rurais, Campos criticou de forma indireta o atual governo e disse que vai colocar “gente competente” para transformar projetos da pasta em ações.
“É preciso fortalecer o Ministério da Agricultura, e fortalecer o Ministério da Agricultura é tirá-lo do balcão político dos partidos e lideranças políticas e colocá-lo na mão da competência de quem possa efetivamente inspirar diálogo responsável e maduro, à altura das transformações que precisamos fazer. É preciso fazer com que quem luta no campo enxergue um ministro que possa falar com o presidente, com o ministro da Fazenda, com o Cognresso e represente efetivamente com altivez e capacidade o diálogo tão importante para uma agenda tão estratégica”, afirmou.
O candidato, que ao longo de sua fala citou em diversos momentos a importância do uso da inovação no campo e dos projetos na área de logística para aumentar a produtividade, disse que subsídios a produtores devem ser encarados com uma política de Estado institucionalizada. Para ele, os preços não podem atender a critérios políticos.
“O Brasil não pode fazer conta de palito na hora de dar subsídios aos produtores do campo brasileiro […] O preço tem que ser menos político e mais técnico, tem que ter políticas de Estado, não na base do  balcão, não na base da pressão. Mas as políticas de preço mínimo devem ser institucionalizadas”, afirmou.
Campos ainda criticou o fato de, segundo ele, no Brasil a população pagar elevada carga de impostos e não ter compensação em serviços de qualidade.
“A sociedade se sente pagando hotel de cinco estrelas e se hospedando em um de meia estrela. Paga 37% de carga tributária e não tem serviço público que atenda bem, principalmente os mais pobres”, disse.

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