Cerca de trezentas famílias agricultoras do Agreste pernambucano receberam obras de infraestrutura hídricas na última semana. Os benefícios fazem parte do Programa Água Para Todos, executado pela Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária com investimento da ordem de R$ 550 mil. Dos estabelecimentos da agricultura familiar, 164 são do Sítio Pau Santo, em Saloá, e 135 da comunidade Raposa, em Jupi. O secretário Aldo Santos esteve nas localidades para inaugurar as obras e dar ordem de serviço de novos sistemas.
“Para tudo a gente precisa de água. Às vezes eu buscava água para colocar o feijão no fogo e não tinha”, conta a agricultora familiar Genivalda Pereira, 45 anos, moradora do sítio Pau Santo. Dona Tereza Rosa, 79 anos, complementa a narração: “A gente deixava as crianças em casa sozinhas e saía na madrugada para ir buscar água no ‘pé da serra’ (cerca de 10 km da comunidade)”, relembra.
Em Saloá, Aldo assinou ordem de serviço para construção de mais dois sistemas simplificados que vão beneficiar famílias das comunidades Várzea da Serra e Santa Tereza. O Sítio Pau Santo ainda recebeu 13 kits de irrigação com capacidade para irrigar 26 hectares e produzir pasto para cerca de dois mil bovinos. O investimento foi de R$ 260 mil.
Segundo Aldo Santos, é importante o modelo de gestão adotado pelo Governo em se fazer presente em todas as regiões do Estado. “Chegando até a comunidade o gestor conhece as necessidades de cada lugar. Foi assim que o ex-governador Eduardo Campos começou a governar em 2007 e o governador João Lyra continua fazendo”, destacou. Em Jupi, o secretário também fez a entrega de 50 terreiros de secagem de feijão, com investimento da ordem de R$ 272mil.
Recordações – Nas duas comunidades, os nomes dos ex-governadores Miguel Arraes e Eduardo Campos foram lembrados. O prefeito de Saloá, Ricardo Alves, disse que o Sítio Pau Santo foi criado durante o governo de Miguel Arraes. “Além disso, o ex-governador trouxe energia elétrica para toda área rural, agora no Governo iniciado por seu neto (Eduardo), estamos recebendo a água”, ressaltou.
O agricultor Cícero Leite, 78 anos, vive há mais de 30 anos na comunidade Raposa, em Jupi, e diz que já havia desistido de plantar. “Foi aí que vi os canos da obra chegando, logo depois vi que a água é boa. Na hora eu pensei ‘Eita que esse menino Eduardo Campos é igualzinho a Arraes'”, falou emocionado.