Renata chegou ao encontro do PSB com duas horas de atraso, acompanhada dos filhos. Foi aplaudida de pé e se dirigiu para a frente do palco. Ao discursar, se referiu a Eduardo Campos como Dudu, sendo mais uma vez ovacionada pelos presentes. “Estava com Dudu quando ele marcou essa reunião. Agora vou ter que trabalhar por dois. Seus sonhos estarão sempre entre nós. FIca tranquilo, Dudu. Não desistiremos do Brasil. É aqui que cuidaremos dos nossos filhos”, disse, emocionada.
Ao terminar o breve discurso, pediu empenho aos correligionários para eleger Paulo Câmara governador do Estado (o socialista aparece em segundo nas pesquisas de intenções de voto) e disse que vai se empenhar na campanha como sempre fez, mas sem dar pistas se vai ou não assumir papel de destaque.
No início do encontro, o presidente do PSB, Roberto Amaral, ao ser questionado se Renata estava apta a disputar as eleições presidenciais como vice de Marina (que deve ser oficializada na próxima quarta-feira (20), ele foi enfático: “”Renata pode ser o que quiser. É um nome bom para o País e para o partido”.
Vice-candidato:
A escolha do candidato a vice de Marina Silva na disputa presidencial deve ser realizada após uma reunião marcada para a noite desta terça-feira (19), logo após a missa de sétimo dia do ex-governador de Pernambuco, que será realizada na Catedral de Brasília. A reunião foi confirmada pelo pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG) e por um integrante do diretório nacional que não quis se identificar.
A expectativa é que a definição do nome do vice, para que a legenda possa ser anunciado nesta quarta-feira (20), ao lado da indicação oficial de Marina para a cabeça de chapa.
Entre os nomes mais citados pelos socialistas para a vaga é o do líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS). Porém, também estão cotados os deputados Júlio Delgado (MG) e Luiza Erundina (SP), além do ex-deputado Maurício Rands (PE). Quem também é citada para a vaga é A viúva do ex-governador Pernambucano, Renata Campos. (JC online)