O tira e bota de bandeiras e cavaletes, ao longo da semana, deu margem a uma discussão sobre a propaganda eleitoral que vai além do direito do cidadão de ir e vir. Um dos coordenadores da Frente Popular, Geraldo Julio leu suposta intenção de Armando Monteiro de tentar transmitir ao eleitor que seria o candidato de Eduardo Campos. Ex-secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, que concorre a deputado federal, reforça: “Armando foi eleito com o nosso conjunto. Então, as pessoas confundem. Tem uma confusão na cabeça das pessoas. Quando essa confusão se desfizer, esse castelo começa a ruir”. Na visão dele, a vantagem do petebista nas pesquisas é “derivada de algo que vai ser desconstruído”. “Ele pode até querer representar esse legado, mas escolheu seguir outro caminho”, acrescenta. E vê lado positivo: “Isso (querer colar com Campos) é um reconhecimento de que não é legal se colocar contra esse elegado (do PSB)”. Cenas dos próximos capítulos com o início do guia, dia 19.
Renata Bezerra – Folha de Pernabmuco