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PSB DE MINAS NÃO GOSTOU DE INTERVENÇÃO DE EDUARDO NO DIRETÓRIO

A intervenção de Eduardo Campos no diretório do PSB mineiro para imposição de candidatura própria acabou desagradando a gregos e troianos e pode se converter em dissidência generalizada no estado, o segundo maior colégio eleitoral do país. Se, de um lado, a candidatura própria minou sua relação com o tucano Aécio Neves – com quem havia feito um acordo de que um não lançaria candidatos ao governo no reduto eleitoral do outro -, de outro, acabou ficando sem a contrapartida da ampliação do apoio à sua candidatura tanto na Rede de Marina Silva quanto em seu próprio partido.
O PSB anunciou ontem (1) uma chapa puro-sangue para disputar o governo estadual. Além do ex-prefeito de Juiz de Fora e ex-deputado federal Tarcísio Delgado, escolhido candidato a governador, o partido lançou os nomes dos advogados Ana Paula Rocha, para a vaga de vice, e Laudo Natel de Paula Tostes, para o senado.
A maior parte do PSB mineiro, com o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, à frente, tenta reverter a situação, com a retirada da candidatura própria, até o último minuto – que se esgota sábado, prazo final para registro de candidaturas. Caso isso não seja possível, o grupo tende a permanecer ao lado de Aécio.
Já a Rede avisou, por meio de seu porta-voz em Minas, Apolo Heringer – que teve sua candidatura preterida pelo pernambucano -, que “a maioria esmagadora” ficou insatisfeita com a solução e não irá apoiar o PSB nas eleições majoritárias, ou seja, para a Presidência e para o governo.
“Ficamos muito prejudicados com esse acordo, que foi apenas no plano nacional, negligenciando o papel político dos estados. Há uma desunião total”, disse Hering.

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