Ao comentar nesta sexta-feira (18), em São Paulo, os números da pesquisa divulgada na última quinta-feira (17) pelo Instituto Datafolha para presidente da República, o presidenciável do PSB, Eduardo Campos, avaliou ser ele o candidato com mais chance de crescimento. Segundo ele, o resultado do levantamento, o primeiro depois da Copa do Mundo, mostra claramente que o governo federal está em queda, assim como a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves, a quem chamou de “oposição clássica”.
O socialista fez analise baseado no grau de conhecimento da população em relação aos seus adversários na disputa presidencial de 2014, no momento em que todos estão estacionados nos percentuais de intenção de voto. “Isso tudo demonstra que, a medida que a campanha inicie e que a gente divulgue (o nome dele), quem tem potencial de crescimento somos nós”, destacou.
Ele disse, ainda, que os dados por trás da pesquisa mostram uma rejeição muito baixa ao nome dele. “Mostra no segundo turno, mesmo com baixo conhecimento, uma performance que se assemelha a da oposição clássica (Aécio). Então, estamos muito animados”. Questionado se a partir de agora investiria nos indecisos, Campos pondenrou: “Agora, é fazer campanha. Mostrar as nossas ideias. Mostrar a nossa aliança e ter tranquilidade que vamos ter muito crescimento pela frente”, frisou.
Em relação a vantagem de Dilma Rousseff no Nordeste e sobre o fato da campanha dele ainda não ter deslanchado na região, o socialista amenizou. “É porque a campanha lá começa mais tarde. Então, o mesmo fenômeno que houve no Sudeste, no Centro-Oeste haverá no Nordeste. Lá para o final de agosto, início de setembro começa mesmo a campanha e aí, claro, a gente vai ter uma grande performance no Nordeste. Não tenho dúvida disso”, previu. (Rosália Rangel)
