Os partidos da base de apoio de cada um dos candidatos a presidente na eleição deste ano vão se confrontar nas eleições estaduais. Levantamento do G1 nos 26 estados e no Distrito Federal mostra que a maioria das alianças regionais não reproduz a coligação nacional. Pelo contrário: em todos os estados há pelo menos uma disputa entre partidos que apoiam o mesmo candidato à Presidência
A presidente Dilma Rousseff, por exemplo, não tem todos os seus partidos de apoio unidos em nenhum estado do país. Aécio Neves só consegue reunir todas as siglas de sua base em uma mesma coligação em Minas Gerais. Em São Paulo, o PTB deixou de última hora a chapa, mas não irá migrar para nenhum dos opositores.
No Maranhão, o candidato Flávio Dino, do PC do B, um dos mais fiéis partidos da base de Dilma Rousseff, tem em sua coligação o PSDB de Aécio Neves e o PSB de Eduardo Campos. Na prática, isso significa que ele poderá receber no palanque os três presidenciáveis mais bem posicionados nas pesquisas.
O PSD, de Gilberto Kassab, que participa da chapa de Dilma, só está presente em quatro coligações estaduais com o PT. Com o PSDB, rival dos petistas, forma 13 alianças.
O PSB, que decidiu lançar candidato próprio à Presidência neste ano, é outro exemplo de como nos estados a situação é diferente. O partido está junto com o PT em quatro estados e com o PSDB em 11