Alguns dos advogados que atuaram na defesa de réus do processo do mensalão podem ter sido pagos com recursos do Fundo Partidário destinados ao PT e ao PR. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou documentos que indicam que os diretórios nacionais dos dois partidos utilizaram recursos do fundo para quitar os ordenados desses profissionais.
O escritório de advocacia Fregni, que atua na defesa do ex-deputado José Geonino, recebeu cerca de R$ 480 mil do PT. Também haveria três notas fiscas de R$ 42 mil cada que indicariam a prestação do serviço de outro escritório ao ex-presidente nacional do PR, Valdemar da Costa Neto e o ex-deputado federal Carlos Alberto Rodrigues.
Procurado pelo Estadão, o ministro Marco Aurélio Mello apontou uma provável “distorção flagrante” do Fundo Partidário para “pagamento de honorários em processos-crime de filiados”. (Blog da Folha)
