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SECRETÁRIO DA AGRICULTURA ANUNCIA QUE SERÁ NOVO MINISTRO DE DILMA

O atual secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, anunciou nesta quarta-feira (12) que foi convidado pela presidente Dilma Rousseff para assumir o comando da pasta. Ele deverá substituirá Antônio Andrade, deputado licenciado do PMDB de Minas Gerais, que deverá disputar as eleições em outubro.

Geller se reuniu com a presidente na tarde desta quarta e aceitou o convite, conforme a assessoria da pasta. A posse, conforme a assessoria de Geller, será na próxima sexta (14), quando possivelmente serão nomeados outros ministros, no bojo da reforma ministerial.

Após o encontro no Planalto, que também teve a participação do atual ministro da Agricultura, Geller foi à Câmara dos Deputados relatar a reunião com Dilma ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves, que também é do PMDB.

Ao deixar a reunião com Henrique Alves, Neri Geller disse que sua indicação à pasta não contou com a participação da bancada do PMDB na Câmara.

“Fui indicado hoje pela presidente Dilma para assumir o ministério. Estou filiado ao PMDB, fui deputado federal, mas a indicação foi do atual ministro da Agricultura, para que eu desse sequência ao trabalho do ministério. Tenho uma ligação com o Congresso, mas não é indicação da bancada”, afirmou o futuro ministro.

A nomeação dá seguimento à reforma ministerial, iniciada em janeiro deste ano e ainda não concluída devido, entre outros motivos, a uma crise do Planalto com a base aliada no Congresso, principalmente o PMDB.

O próprio Ministério da Agricultura, tradicionalmente ocupado por um deputado indicado pelo partido, foi recusado pela bancada, juntamente com o Ministério do Turismo.

Após a reunião na Câmara, Antonio Andrade negou que os “ânimos” possam se acirrar porque o partido não teve participação na escolha. Ele disse que se reuniu com Henrique Alves, juntamente com Geller, para agradecer o apoio da bancada do partido à sua gestão. O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e outros deputados peemedebistas estavam presentes, segundo Andrade.

“Ninguém se opôs, até pela competência dele. Os ânimos não vão ficar acirrados porque a presidente indicou o Neri. Se eu tivesse indicado outro nome, que não fosse do PMDB ou e que não fosse do setor, talvez a bancada ficasse contrariada, mas não aconteceu isso”, afirmou.


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