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PARA EDUARDO CAMPOS ,DILMA ROUSSEFF DESFAZ AÇÕES DE LULA

Em mais uma investida contra a presidente Dilma Rousseff (PT), o governador-presidenciável Eduardo Campos (PSB) afirmou, ontem, que as conquistas do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão sendo “desfeitas” pela atual gestora.
Mantendo o perfil de preservar a imagem do líder petista, Eduardo voltou a citar problemas da economia e disse que “não dá para botar tudo debaixo do tapete”. Apesar das críticas a Dilma, o socialista disse que respeita a presidente.
“Estamos vendo um País que começou a crescer, distribuir renda, desconcentrar renda, inclusive aqui no Nordeste, passar a crescer abaixo do ritmo, ter a inflação de alimentos muito maior que o dobro de outros momentos, os juros voltando a subir, a expectativa sobre o futuro diminuir. Ou seja, não dá para botar tudo isso para debaixo do tapete, como se fez no Plano Cruzado, e depois ver o pipoco em cima do povo”, afirmou.
O socialista ainda comparou o cenário com a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), afirmando que após a reeleição do tucano, em 1998, a situação econômica explodiu. FHC é correligionário senador Aécio Neves (PSDB), com quem Eduardo tem conversado sobre um possível acordo num eventual segundo turno.
“Nós precisamos preservar o que foi feito de bom pelo Itamar (Franco), pelo Fernando Henrique e pelo Lula. E a forma de a gente preservar é falar a verdade e com muito respeito, com respeito à presidente Dilma, mas falar a verdade. Se for desse jeito, vamos derreter o que conquistamos do ponto de vista democrático, da estabilidade econômica, do ponto de vista da inclusão de muitas pessoas pobres no mundo do trabalho”, completou o socialista.
Eduardo Campos negou ter assumido uma postura mais ofensiva em relação ao governo de Dilma. Segundo ele, as declarações mais recentes não tiveram o intuito de atacar a imagem pessoal da petista. Ele lembrou, inclusive, que votou na petista no pleito de 2010. No último final de semana, o socialista afirmou que o Brasil “não aguenta mais quatro anos de Dilma”.
Segundo Eduardo, sua posição representa apenas uma análise que está sendo feito por outros segmentos da sociedade. “Se isso não for importante, o que é importante? Saber quem vai ser o próximo ministro do Turismo, se vai ser do PMDB da Câmara ou do Senado? Isso não interessa ao povo”, alfinetou.
O governador disse também que não é dono da verdade, mas que tem o direito de expor suas posições sobre a condução política do País. “O que nós sabemos é que desse jeito não dá. Tem que ser de outro jeito.”, finalizou.

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