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EM SALGUEIRO, DISSIDENTES DO PSB DECLARAM APOIO A ARMANDO

Pré-candidato a governador no campo da oposição, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) conquistou apoio de dissidentes do PSB em Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, reduto dos socialistas por causa do prefeito Marcones Sá (PSB). O anúncio do reforço foi feito ontem durante visita do parlamentar à cidade. Pedirão voto para o senador – em detrimento ao candidato da frente governista, Paulo Câmara (PSB) – os vereadores socialistas Eugênio Bezerra e André Cacau, além do vice-prefeito Luiz Carlos Souza (PSB), conhecido como Dr. Cacau. Outros três parlamentares eleitos em 2012 na coligação encabeçada pelo PSB também subirão no palanque do petebista: Juliano Barros (PTN), Ednaldo Barros (PTB) e Márcio Nemédio (PRB), este último presidente da Câmara.
Armando Monteiro também terá o apoio de lideranças da oposição local, como os vereadores Auremar Barros (PP) – o mais votado em 2012 na cidade –, Paulo Afonso (Solidariedade), Augusto Matias (DEM), além do ex-presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco e ex-candidato a prefeito do município, Francisco Sampaio (DEM), do ex-vereador Alvinho Patriota (PV) e do ex-prefeito Cornelito (PR).
Segundo o vereador socialista Eugênio Bezerra, a aliança com Armando Monteiro deu-se em função de “desajustes” com o PSB, do governador Eduardo Campos. “São coisas que nós temos acompanhado provenientes de demandas, nós tentamos tomar providência. Obviamente, a gente tem que procurar outros rumos e outras pessoas, não vamos fazer críticas ao governo que está aí, mas a gente entende que algumas coisas devem ser tratadas de forma diferente”, justificou, sem entrar em detalhes.
Ele lembrou que a Constituição federal confere aos cidadãos o direito de fazer escolhas. “(Ter um correligionário como candidato) não é regra para colocar cabresto nas pessoas”, provocou.
O prefeito e presidente do PSB de Salgueiro, Marcones Sá, disse que não foi informado das dissidências e afirmou que a situação será avaliada. “Ninguém pediu afastamento. Vamos ter que analisar as razões”, comentou.

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