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NO AMAZONAS, PREFEITO ACUSADO DE PEDOFILIA SE ENTREGA E VAI PARA BATALHÃO DA PM

O prefeito de Coari, Adail Pinheiro (PRP), se apresentou por volta de 13h30 deste sábado (8) na Delegacia Geral de Polícia Civil, em Manaus, segundo informações da Polícia Civil. Ele é acusado de chefiar uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes no município localizado a 363 km de Manaus. Adail e outros seis foram denunciados pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) na sexta-feira (7), com pedido de prisão de seis acusados. Ele seguiu para prisão especial em batalhão da Polícia Militar. Os supostos casos de pedofilia em Coari vêm sendo revelados em reportagens do programa Fantástico, da Rede Globo, desde o mês de janeiro.
Adail Pinheiro entrou no prédio da Delegacia Geral sem passar pela imprensa. Há suspeitas de que o político tenha conseguido acesso ao local escondido em um carro do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera) enquanto os outros cinco presos em Coari entravam na unidade a pé. Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Amazonas informou que os advogados de defesa do prefeito solicitaram o Direito Constitucional da Preservação da Imagem e, por isso, não foi possível registrar o momento em que o suspeito compareceu à sede da Delegacia Geral.
De acordo com a Polícia Civil, Adail se apresentou na Delegacia Geral acompanhado dos advogados de defesa e participou de reunião a portas fechadas com uma comissão de delegados que acompanham o caso. Em seguida, o prefeito de Coari seguiu para a Cavalaria da Polícia Militar, no bairro Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus, onde deve ficar detido provisoriamente.
Na manhã deste sábado (8), o delegado Mário Aufiero, um dos responsáveis pela operação de cumprimento de mandados, afirmou que Adail e os outros cinco presos deveriam seguir para a penitenciária Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat). Os advogados de defesa de Adail Pinheiro afirmaram que o político só se apresentaria caso conseguisse direito a cela especial no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). O Tribunal não confirma se o desembargador plantonista expediu a liberação. A assessoria da Polícia Civil também não soube informar os motivos para Adail não seguir para o Ipat, como os outros cinco presos.

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