Relatos de parentes das vítimas indicam que o naufrágio que matou sete pessoas na Barragem de Corumbá III, em Luziânia, teria ocorrido no momento em que a canoa fazia a volta para deixar as pessoas na margem. O episódio aconteceu por volta das 14h do sábado (22/2). O condutor prestou depoimento à polícia na noite de sábado e, desde então, não foi mais visto.
Uma criança identificada como Pedro Henrique, de seis anos, conseguiu salvar a mãe, Josiane. Ela se agarrou ao menino, que usava colete salva-vidas e, juntos, ambos conseguiram chegar à margem. Outro parente das vítimas, Sandro, também conseguiu escapar nadando, bem como o dono da canoa.
Artur, de 5 anos, foi encontrado no local pouco depois do incidente e foi levado pela avó, Maria das Graças, para o Hospital Municipal de Luziânia. O menino, no entanto, já chegou morto ao local.
As outras vítimas são os irmãos Rúbio Silva Ribeiro, de 27 anos, e Sara da Silva Ribeiro, 16, além de um homem identificado como Vander, de 22 anos, e das crianças Gabriela, 4 anos. Davi, 12 anos e Jaíne da Silva, 10 também morreram.
Maria das Graças é a proprietária da fazenda onde o grupo estava e seria vizinha do dono da canoa. Ele prestou depoimento no Ciops, na noite de sábado (22/2) e, segundo parentes das vítimas, não apareceu mais na chácara. Agentes do Ciops informaram à reportagem que só é possível ter acesso ao depoimento na segunda-feira, pois os documentos estariam trancados em um armário.