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FILHA DE EX-PREFEITO É INDICIADA POR ESTELIONATO EM MINAS GERAIS

Foram encerrados os seis casos de golpes de compra e venda pela internet envolvendo a juiz-forana Tatiana dos Santos Bejani, de 28 anos, filha do ex-prefeito da cidade, Alberto Bejani. A afirmação é do delegado Eurico Cunha, da 7ª Delegacia da Polícia Civil de Juiz de Fora. Ele informou ao G1 que, após o depoimento e as apurações a jovem foi indiciada por estelionato em todos os inquéritos.

Tatiana Bejani tinha dois mandados de prisão em aberto por estelionato. De acordo com denúncias publicadas no jornal O Globo, no início de janeiro, ela oferecia casas em locais do litoral brasileiro em páginas de negociação pela internet. As vítimas que buscavam locais em Cabo Frio (RJ) e Natal (RN) deram entrevistas explicando que, após fazer o pagamento descobriam que os locais anunciados não existiam. Segundo levantamento de O Globo, 12 pessoas denunciaram o golpe em delegacias do Rio de Janeiro, em outras cidades como Cabo Frio, Campos, Volta Redonda e Valença, além da Delegacia de Crimes de Internet, entre 2012 e 2014.

Sobre o quanto a suspeita pode ter lucrado com o golpe, o delegado Eurico Cunha disse que não dá para calcular. “Qualquer valor é estimativa, um chute, não temos este prejuízo causado às vítimas”. Agora a continuidade do processo será com a Justiça em Juiz de Fora.

Tatiana Bejani está presa na Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires desde o dia 21 de janeiro, quando foi localizada em um salão de beleza no Centro da cidade. Por ter fornecido nome falso à Polícia Militar na hora da abordagem, Tatiana foi detida e levada para a delegacia de plantão, onde prestou depoimento e assinou Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) por falsa identidade. As buscas pela suspeita começaram em 9 de janeiro. Contra ela existiam dois mandados de prisão datados de julho de 2012 e junho de 2013, ambos por estelionato.
A suspeita admitiu em depoimento à 7ª Delegacia da Polícia Civil que aplicou os golpes de estelionato pela internet e afirmou que vítimas foram ingênuas.

De acordo com o delegado Eurico da Cunha Neto, ela confirmou que as casas prometidas no anúncio não existiam e afirmou que as vítimas foram “muito inocentes” em não checar a vericidade dos anúncios. “Segundo ela, os valores eram muito abaixo do mercado e as vítimas também queriam levar vantagem”, relatou o delegado ao G1.


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