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ESPAÇO DA POESIA

A cada cigarro findo, a cada trago,
De tequila que sorvo impaciente,
Sinto o teu corpo me negando afago,
Como quem nega esmola a um penitente.

Fumo mais, bebo muito, me embriago,
Mas você está clara em minha mente,
Peço a conta ao garçom, confiro, pago,
Saio ébrio tombando loucamente.

Onde houver uma boate, um botequim,
Quem quiser me ferir, zombar de mim,
Pode ir ao vil lupanar que lá estou.

Toda noite eu completo esta aventura,
Nas tabernas da minha desventura,
Onde a minha tragédia começou.

Diniz Vitorino.


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