Eu insisto, por mais que você guarde,
Raiva, queixa, malícia, frustrações,
Quando a gente persiste nunca é tarde,
Pra fugir destas indignações.
Não precisa de eco e nem alarde,
Basta só ser fiel nas conclusões,
Se você não agir como covarde,
Haverei de provar minhas razões.
Se insiste nas regras antagônicas,
Para a cura das minhas dores crônicas,
Vou buscar o remédio do além.
Quando for declarar a minha perda,
Deixe eu ser só um zero à sua esquerda,
Pra não ser dividido com ninguém.
Por: Geraldo Alves
Meu poeta lindo!