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ANTES DA PRISÃO, VEREADORES DE CARUARU APROVARAM EMPRÉSTIMO PARA OBRAS DE MOBILIDADE

A prisão dos dez vereadores de Caruaru nesta quarta-feira (18) ocorreu após a votação de um projeto polêmico do Poder Executivo, que aprovou o empréstimo para a construção do do BRT (Bus Rapid Transit) no município. As sessões plenárias da Câmara municipal são realizadas duas vezes por semana, às terças e quintas-feiras, sempre às 20h. A última sessão, antes do recesso, será realizada nesta quinta-feira (20) e os vereadores só voltam ao trabalho na primeira semana de fevereiro.

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O empréstimo aprovado, durante a sessão desta terça-feira (17), foi de R$ 250 milhões e será contraído junto ao BNDES. Desse total, R$ 150 milhões serão destinados para o ramal Leste/Oeste do BRT, ligando o bairro das Rendeiras até o Alto do Moura, e R$ 100 milhões para pavimentação de ruas e avenidas.

A investigação da Polícia Civil, responsável pela operação Ponto Final, deflagrada nesta manhã, ocorre em sigilo. Por enquanto, não há muitas informações sobre as acusações, mas sabe que os vereadores são suspeitos de praticar os crimes de concussão contra a prefeitura e o prefeito José Queiroz (PDT). Procurada pela reportagem, a prefeitura informou que deve divulgar uma nota ainda nesta tarde. A Polícia Civil prometeu revelar mais detalhes da investigação nesta quinta-feira (19).

Os vereadores detidos foram encaminhados para a Penitenciária Juiz Plácido de Souza. Outros vereadores prestam esclarecimentos na delegacia de Caruaru. O secretário de Relações Institucionais de Caruaru, Davi Cardoso, também será ouvido pela polícia. (Diario de Pernambuco – Diários Associados)


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