Respeitem o Brasil, senhores “lordes”.
A revista britânica “The economist”, da mesma forma que havia feito em 2009 com a capa “Brasil decola” (Brazil takes off) na última semana de setembro voltou sua artilharia em direção ao nosso pais com a reportagem “O Brasil tem estragado tudo?” (Has Brazil blown it?), além das mentiras em excesso na primeira oportunidade abusou de inverdades no artigo recém-publicado.
Registro, para os desavisados, que a publicação londrina segue a cartilha do mercado livre, desde que beneficie o reino unido, e teve seus editoriais “ditados” pela Dama de Ferro (Margaret Thatcher) e seus coleguinhas durante anos. A tinta utilizada em suas impressões é fabricada com o sangue o suor dos trabalhadores dos países explorados pelos “esquemas” dos amigos da “Pearson PLC”.
A infeliz ideia de utilizar a figura do Cristo Redentor, em forma de foguete subindo, para ilustrar a primeira reportagem foi repetida na segunda matéria, desta feita em forma de foguete em queda livre após explosão. Caso um veículo de comunicação do Brasil utilize “O grande roscofe”, conhecido como o Big Ben será um Deus nos acuda, eles serão capazes de fuzilar o editor da mesma forma que fizeram com Jean Charles de Menezes, no metrô de Londres.
Uma indagação que gostaria de ter a resposta: Se eles são tão bons por que não desenvolveram algo em favor da inerte economia do velho continente? Tenho certeza que ficarei sem reposta, afinal a linha editorial do “The economist”, assim como as embaixadas inglesas sempre funcionaram muito bem em favor dos interesses das empresas e do governo do país da rainha.
A única verdade em tudo isto é que quem bancou as duas versões ganha muito dinheiro sacrificando economias de países periféricos, assim tem sido desde a revolução industrial e vai permanecer por muito tempo. Nada estanca o jeito britânico de conspirar, manipular informações e explorar parceiros comerciais.
Todos podem discordar deste texto, contudo, antes de atirar pedras em minha direção leiam qual a forma utilizada pelos “lordes” para tirar o Barão de Mauá e Delmiro Gouveia de circulação.
Por: Ademar Rafael