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FOGO DESTRUIU BARRACOS DE 103 FAMÍLIAS, DIZ DEFESA CIVIL DO RECIFE

A Secretaria Executiva de Defesa Civil do Recife informou, na noite desta segunda-feira (5), que 103 famílias foram cadastradas após incêndio destruir barracos na favela dos Coelhos, na área central da capital.

Sessenta e sete delas ficarão em casas de parentes e 36 foram encaminhadas para um abrigo municipal, que fica próximo à sede da agremiação Galo da Madrugada, bairro de São José, na mesma região. Equipes do Corpo de Bombeiros continuam no local na operação de rescaldo. O trabalho para debelar as chamas durou 2h30. Foram gastos 120 mil litros de água para conter o fogo, que atingiu cerca de 200 casebres, segundo a corporação.

A dona de casa Vera Lúcia da Silva, 30 anos, morava em um dos casebres com os filhos de 1 e 5 anos e mais três pessoas. “Perdemos tudo, não conseguimos tirar nem as roupas. Vamos passar a noite na casa de uma amiga que mora perto daqui. Depois, vamos pensar o que fazer”, contou. A aposentada Zilka da Silva, 60, afirmou que foi retirada do casebre pela filha. “Foi tudo muito rápido. Só o fogo subindo. Não consegui tirar nem a geladeira. Não tenho para onde ir”, lamentou.

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura do Recife, todas as famílias vão receber colchões, cestas básicas e kits de higiene pessoal, além de alimentação no próprio abrigo. Os técnicos da Defesa Civil passarão a noite no local do incêndio dando suporte às vítimas e cadastrando mais famílias, caso surjam novas ocorrências.

Parte das famílias que perdeu as moradias no incêndio deveria ser transferida para um conjunto habitacional, cuja obras estão atrasadas há mais de quatro anos. A Secretaria de Habitação do Recife informou que o novo prazo para entregar o condomínio é em dezembro deste ano. Ao todo, há 384 famílias cadastradas para ocupar os novos apartamentos. “O lote 1 se chamará Conjunto Sérgio Loreto, terá 224 apartamentos e está sendo erguido nas proximidades da Praça Sérgio Loreto ao custo de R$ 8 milhões. Já o lote 2, com 160 unidades, será chamado Travessa do Gusmão e está orçado em R$ 7 milhões”, diz trecho da nota enviada à imprensa.

A Prefeitura acrescentou que fará um cruzamento dos dados das famílias já cadastradas previamente com as vítimas do incêndio. Para os demais desabrigados, a Secretaria de Habitação estuda a possibilidade de conceder o auxílio-moradia, que pode chegar ao valor de R$ 151.


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