A MORTE
É a morte, uma eterna carniceira,
Que ataca as pessoas de surpresa,
Sem revolver, sem foice ou roçadeira,
Leva a vítima que quer com aspereza.
Friamente ela ataca a vida inteira,
Pouco importa o soluço e a tristeza…
…Dos que ficam, e assim a justiceira,
Não responde processo e nem vai presa.
Sem ter sombra, jagunço ou segurança,
Ceifa a vida de adulto e de criança,
Por instinto, maldade ou covardia.
Leva a vida de todos e deixa a sua,
Nesta ação criminosa continua,
Desfalcando famílias todo dia.
Diomedes Mariano.
(Agosto de 2013)