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ESPAÇO DA POESIA


– DESESPERO –

Pulverizem-se meus ossos em mil atritos,
Meus nervos sensitivos não se movam,
Os meus gânglios enfáticos se dissolvam,
Nas moendas malditas dos prescritos.

Deus do céu tape as ouças pra meus gritos,
Dos meus prantos, os irmãos não se comovam,
Os espíritos malignos se promovam,
Contra mim, com tormentos infinitos.

Todos os canceres e moléstias perigosas,
Me encham de manchas cor de rosas,
Que ninguém chegue perto do meu leito.

Os fantasmas do mal me roubem a calma,
Satanás estrangule minha alma,
E o punhal da traição crave meu peito.

 Manoel Xudú.


3 Comentários

    • Quem fez esse comentário, “O papa da poesia”, fui eu, Geneci Almeida. Coloquei como anônimo porque não sei fazer de outra forma. Sou fraquinha na net… também!i! rsrssrr

  1. Não sou anônima. Quem o chamou de “O papa da poesia” fui eu, Geneci Almeida. Foi porque só consegui enviar como anônimo, ok? 15/08/13. Depois enviarei um dos meus sonetos para esse espaço!i!

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