Líderes de partidos decidiram não realizar o plebiscito neste ano para que as regras da reforma política sejam válidas para as eleições de 2014, segundo o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). O PT foi o único partido a pedir o plebiscito para este ano. O colunista do G1 Gerson Camarotti antecipou a informação no post: “Plebiscito para este ano é enterrado na casa do presidente da Câmara”.
De acordo com Cunha, a posição vai ser colocada na reunião de líderes na Câmara, que teve início no final da manhã. A decisão ocorreu após reunião na residência oficial do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves.
“PMDB quer o plebiscito junto com a eleição de 2014, para reduzir custos. Qualquer outra alternativa o PMDB não aceita”, disse. A derrubada do plebiscito será anunciada oficialmente após reunião de líderes da base aliada na Câmara, que começou por volta das 11h50.
De acordo com Eduardo Cunha, apenas o PT insistia até esta terça na ideia de que seria possível fazer o plebiscito para 2014. Os demais partidos já reconhecem que seria inviável, já que o Tribunal Superior Eleitoral anunciou que precisa de, no mínimo, 70 dias após a publicação do decreto legislativo para realizar a consulta.
Ao chegar à Câmara dos Deputados, Henrique Alves não quis dar detalhes da decisão tomada na reunião que ocorreu na residência oficial, mas disse acreditar que a realização da consulta popular antes de 2014 seria “inviável”.
“Inviabilizou. Mas isso tem que ser discutido com os líderes. Vamos faze um anúncio. Eu falo com vocês na saída”, afirmou.