O JARDINEIRO:
Eu transformei-me em um jardineiro,
Regando a árvore do amor da gente,
Que enfrenta frio, calor e sol quente,
Frescor da brisa, chuvas de janeiro.
Cede agasalho para o caminheiro,
Que quando cansa não quer ir em frente,
Como o pau d’arco, ela é resistente,
É é tão frondosa, quanto o Juazeiro.
Se a tempestade cisma em lhe abalar,
Ela reluta pra se sustentar,
E jamais se curva a feroz procela.
Sacode os galhos, enxugando as folhas,
Por Ter certeza que as nossas escolhas,
São geralmente, sob a sombra dela.
Por: Diomedes Mariano.