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CRÔNICA DO VEIGA

Nos últimos meses de 2012, após as eleições, os grandes hospitais da RMR receberam centenas de “indigentes” da gestão municipal de saúde.
Prefeitos que abandonaram os programas, médicos e agentes da saúde demitidos e má gestão simplesmente.
Quem paga principalmente são os pacientes, é claro, e também os hospitais de grande porte que começam a receber pacientes que poderiam ser tratados na atenção básica ou que não tiveram tratamento na atenção básica que ficaram doentes gravemente.
As cidades polos como Afogados da Ingazeira, sede de GERES, têm que tem uma gestão da saúde integrada com os outros municípios vizinhos. Não é possível um gestor municipal ser punido por ter “arrumado” a saúde no seu município.
O município “X” arruma a assistência a saúde da cidade, que tem 30 mil habitantes, imediatamente é literalmente ocupada por moradores de outros municípios e logo entra em falência o sistema por não ter condições de arcar com os custos da assistência dos seus munícipes e os dos municípios vizinhos.
A gestão de saúde tem que ser pactuada, principalmente entre os municípios, com a coordenação do Estado.

Por João Veiga

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