Aliados em cargos?
Ao ler a análise que compõe o texto DESPRETÍGIO postada pelo titular desse blog, em 23.05.13, mesmo à distância, tentei encontrar as respostas para o caso e aqui apresento minha percepção.
Todos sabem que a matriz de cargos de confiança no executivo brasileiro é gerada nas fontes poder legislativo, aliados e atração de novos aliados, este é o modelo vigente negá-lo e tapar o sol com arupemba.
Como Afogados da Ingazeira, por questões diversas, abdicou do direito de ter um representante na Assembleia Legislativa perdeu uma das fontes.
A cidade tem sido administrada por membros da Frente Popular que sustenta Eduardo e nesta condição teria uma boa fatia no bolo do poder. Se isto não está ocorrendo há algo estranho. O correto seria compartilhar o poder, não faz parte da tradição ser aliado sem cargos, afinal isto é BRASIL.
Surgiram novas lideranças com legitimidade capaz de induzir o governante ao convencimento de uma aliança, após oferta de participação no poder? Seria muita pretensão de minha parte ter esta resposta, estou fora da região há muito tempo. Em caso negativo temos outra fonte sem água.
Sobra, portanto, a coluna do meio (aliados) é neste ponto que devemos focar o facho de luz. Não acredito em DESPRESTIGIO, pode está havendo o caso do aliado “bonzinho”, aquele que diz amém, que não reclama e para manter a política de boa vizinhança aceita a nomeação de estrangeiros. Nesta hipótese um conselho as lideranças locais: “Briguem agora, amanhã poder ser muito mais difícil, depois de amanhã impossível”.
Uma coisa é certa este fato penaliza Afogados da Ingazeira, quando a farinha é pouca a parte de quem mexe o pirão é retirada primeiro. Nomes nossa cidade tem de sobra. Enumerá-los pode causar injustiça e por isto não o fazemos.
Um alerta: “A indicação deve recair sobre pessoas competentes, indicar um incompetente pode ser pior do que a não indicar”. Afogados da Ingazeira não pode ficar fora do tabuleiro do poder em Pernambuco é hora de agir sob o viés da legitimidade, nada de nepotismo ou coisa parecida.
Por Ademar Rafael