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AUGUSTIADA, FAMÍLIA BUSCA INFORMAÇÕES SOBRE MOTORISTA QUE DESAPARECEU NA ÚLTIMA SEXTA

Desespero e angústia passaram a fazer parte da família de Natanael Amaro da Silva, 34, que está desaparecido desde a última sexta-feira (24). Ele, que é motorista na empresa Jarfry Logística, saiu na quinta-feira (23), por volta das 20h, para fazer entregas em alguns municípios do Estado da Paraíba, e não voltou no prazo previsto. A demora levantou suspeitas de que ele poderia ter sido vítima de alguma quadrilha especializada em roubo de cargas.

Segundo informações divulgadas pela proprietária da empresa nas redes sociais, o último contato com ele foi feito às 5h43 da sexta-feira, quando Natanael passava pelo município de Riachão do Bacamarte. Depois disso, chegou a informação de que uma das entregas não teria sido realizada. Até o sinal do localizador GPS instalado no veículo, um caminhão Ford Cargo, de placa KHF-7094, sumiu sem explicação. De acordo com amigos, a carga era de medicamentos, avaliada em cerca de R$ 300 mil.

Inconformada com a falta de repostas, a esposa do rapaz, Raquel Maria de Freitas Silva, 32, com quem tem um filho de apenas um mês e 18 dias, relatou que após o sumiço dele, a empresa apenas enviou um funcionário à sua residência, localizada no bairro do Janga, em Paulista, informando que já estavam tomando as providências.  “Me disseram que eu não me preocupasse, porque a polícia já foi acionada, e que todo mundo estaria à procura dele. Mas acho que ela (a dona da empresa) não prestou queixa, e só acionou a polícia porque foi uma carga valiosa”, declarou a esposa. Ainda segundo ela, Natanael já havia passado por uma tentativa de assalto.

Além de seu esposo, Raquel contou que outros dois colegas da mesma empresa, chegaram a ser roubados no mesmo trajeto, tendo sido liberados dois dias depois. Ela criticou a empresa pelo fato de colocar apenas um funcionário por entrega. “Acho isso muito errado, pois ele trabalhava e fazia as entregas sozinho. Era para ter um acompanhante do lado, pois além do risco de assalto, ele já me contou que quase cochilou no volante. Mas todos os funcionários de lá trabalham sozinhos”.

Ainda sem respostas sólidas em relação ao paradeiro do rapaz, um grupo de amigos e parentes resolveu fazer uma busca por Natanael, neste domingo. Lá, alguns familiares prestaram a queixa em uma delegacia. “Fomos em três carros, em delegacias, hospitais, e até mesmo no Instituto de Medicina Legal de lá, e não tivemos êxito. Depois do meio dia a gente ainda pagou a locação de um bimotor e sobrevoamos a área no entorno do último sinal do GPS, na esperança de encontrar algo, mas não obtivemos nada”, relatou o universitário Adriano Artur. Segundo ele o grupo deve voltar à Paraíba, na segunda-feira (27), para espalhar cartazes em busca do amigo.


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