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ESPAÇO DA POESIA

Quando o carro do tempo vem ligeiro,
fumaçando o motor, faltando luz,
assustando as pessoas que conduz,
pondo em pânico o mais calmo passageiro,
de repente aparece um patrulheiro,
conduzindo um talão de apontamento,
autuando o chofer em dez por cento,
do que o código dos anos determina,
O EMBALO DA VIDA SÓ TERMINA,
NO SEMÁFORO DO ÚLTIMO CRUZAMENTO.

O cristão vem ao mundo sem saber,
o que pode encontrar na caminhada,
rosas virgens, pomar, flor perfumada,
ou espinho aguçado em seu viver,
vai vencendo as etapas sem querer,
por um ponto final no andamento,
entre riso, prazer e sofrimento,
cai, se ergue, tropeça em toda esquina,
O EMBALO DA VIDA SÓ TERMINA,
NO SEMÁFORO DO ÚLTIMO CRUZAMENTO.

Diomedes Mariano.


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