Já vivi provocando zombarias,
desligado de tudo que era sério,
sem saber que a vida era um mistério,
eu brinquei de brincar por muitos dias,
envolvido naquelas fantasias,
que transformam o real na ilusão,
mas o tempo passou como um vulcão,
me jogou nos lençóis do vendaval,
FIZ DA VIDA UM ETERNO CARNAVAL,
ME TORNEI PIERRÔ DA SOLIDÃO.
Na escola de samba da idade,
desfilei sem prazer e contra gosto,
a IMPÉRIO SERRANO, do desgosto,
plagiou meu enredo por maldade,
na marquês onde fui autoridade,
esqueceram que eu era folião,
O MEU CARRO ALEGÓRICO de ilusão,
desfilou em horário desigual,
FIZ DA VIDA UM ETERNO CARNAVAL,
ME TORNEI PIERRÔ DA SOLIDÃO.
Por: Diomedes Mariano.