Sem a presença de líderes nacionais do PT, a primeira ‘vaquinha’ feita por membros da sigla para pagar multas aplicadas a ex-dirigentes condenados no julgamento do mensalão foi recebida com um protesto solitário. A advogada Marília Gabriela de Farias (foto), foi à galeteria em Brasília em que ocorreu o jantar de arrecadação de fundos para criticar a iniciativa.
‘Querem ajudar seus amigos? Dividam com eles parte da pena restritiva de liberdade’, dizia cartaz que ela afixou na porta do restaurante. Ela não enfrentou resistência dos militantes, mas um deles retirou o papel assim que ela se afastou.
Organizado pela Juventude do PT do Distrito Federal, esse foi o primeiro ato realizado por integrantes da legenda para recolher dinheiro para pagar o total de R$ 1,8 milhão em multas aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-ministro José Dirceu, aos deputados José Genoino (SP) e João Paulo Cunha (PT-SP) e ao ex-tesoureiro Delúbio Soares.
No jantar na galeteria, foram vendidos ao menos 150 convites, que variaram entre R$ 100 e R$ 1.000. O jantar começou com um brinde a Dirceu. Nos discursos, os militantes não atacaram o STF e defenderam a história dos condenados e do PT. Um dos mais inflamados, o petista Cícero Rola, da Central Única dos Trabalhadores, chamou Dirceu de ‘herói’. ‘Se precisar comprometer 100% da minha renda para pagar, vou pagar.’ (Informações da Folha de S.Paulo)
Dividiria parte da pena com o maior prazer, se possível fosse fazê-lo, mesmo ela sendo injusta e arbitrária. O julgamento foi político e quem realmente atuou como promotor e juiz foi a mídia tucana, todos sabem disso. Ela pode até estar sendo paga para fazer isso: já viram no Google que quase não há referências anteriores a ela?