Defensor da causa dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, o presidente estadual do PT, deputado federal Pedro Eugênio recebeu homenagem da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), durante solenidade realizada no pavilhão do Centro de Convenções, na noite do sábado (1).
O evento fez parte do Salão Estadual Euclides Nascimento em comemoração aos 50 anos da Fetape, cuja programação começou na sexta-feira (30) e foi até o domingo (2) e contou com atrações culturais, exposição da história do movimento sindical, feiras de alimentos e artesanato.
Em seu discurso, Pedro Eugênio lembrou que sua história “se confunde com os caminhos de luta do homem e da mulher do campo” e reforçou a importância do Partido dos Trabalhadores no processo de valorização e ampliação das políticas voltadas aos agricultores e agricultoras.
“Fico muito emocionado com esta homenagem. Estou na luta por melhorias de vida e de trabalho no campo há muitos anos. Quero dizer que é muito gratificante estar à frente de um partido que elegeu o primeiro trabalhador rural, deputado estadual de Pernambuco, nosso companheiro Manoel Santos”, afirmou o presidente estadual do PT.
A solenidade foi conduzida pelo presidente da Fetape, Doriel Barros e prestigiada por diversas lideranças rurais e políticas, como o presidente da Contag, Alberto Broch e deputado estadual Manoel Santos, que também foi homenageado no evento.
Antiga relação
A história de Pedro Eugênio com a agricultura familiar começou quando ele ainda era criança. Seus pais eram compadres de Francisco Julião, então líder das Ligas Camponesas. Os problemas existentes no campo, já faziam parte das conversas escutadas em sua infância.
Como político e gestor teve importantes participações e contribuições para o setor rural. Nos anos de 1987 a 1989, Pedro Eugênio foi secretário de agricultura do governo de Miguel Arraes, quando conduziu o Prorural. Também coordenou o Chapéu de Palha, programa que promovia geração de renda para pequenos agricultores na entressafra, durante o segundo mandato do governo Arraes. Entre 2003 e 2006, ele coordenou o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e ajudou a criar o Agroamigo (programa de microcrédito rural), quando diretor do Banco do Nordeste. Já como deputado federal, foi relator da lei que criou a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a agricultura familiar, que faz com que os recursos voltados para o setor sejam liberados com mais facilidade.