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OPINIÃO DO PERNINHA

O Futebol Pernambucano.

Semana que vem é bem possível que eu esteja ocupando este espaço para falar dos
tropeços que os rubro negros tiveram ao longo do Campeonato Brasileiro, como também, da manutenção dos alvi rubros na série “A”.

Por enquanto, a bola da vez está com os tricolores. O que vem acontecendo com o nosso
querido Santinha? Essa é uma pergunta que todos gostariam de fazer e receber uma resposta convincente, algo que venha justificar o mau desempenho do clube no último campeonato da série “C”, se é que existe explicação.

Várias foram as causas do fracasso começando pelo atraso no início da competição (a briga jurídica do Treze), que teria freado o embalo da equipe. Depois alegam a questão de gramados ruins, viagens cansativas, como se os rivais não passassem pelas mesmas dificuldades. De início a conversa era que o time ia se superar, o que não aconteceu.

Em campo vimos um Santa com campanha sofrível fora e mediana quando jogava em casa.
No Arruda venceu cinco partidas, mas empatou três e ainda foi derrotado em um momento
de suma importância, para o Fortaleza, na antepenúltima rodada, pelo placar de 2 x 1. Como visitante, um desastre – nenhum triunfo, quatro empates e cinco derrotas (menos de 15% de rendimento). Bastava uma vitória e o time passaria à segunda fase.

A dependência de Dênis Marques também prejudicou a Cobra Coral. O predador poderia ter se apresentado melhor em algumas ocasiões, mas ele praticamente carregou o setor de ataque sozinho com 11 dos 26 gols na série “C”, ou 42% do total do time. Os outros dois atacantes que marcaram tentos foram Fabrício Ceará (4) e Flávio Caça-Rato (1). Quando Dênis estava mal – vide os pênaltis desperdiçados contra Icasa e Fortaleza, fora -, a torcida não tinha em quem confiar. O jogador ainda contou com regalia de falta de treinos , deixando-o em um patamar diferenciado no elenco, o que não é uma boa coisa.j

O time contou, ainda, com uma grande desorganização nas contratações. O que dizer do
zagueiro César, que só estreou na penúltima rodada? E o volante Ramalho que veio para
o Arruda no final de Julho e não atuou uma vez sequer? Com um grupo que chegou a ter
33 jogadores, a folha ficou alta demais – rumores dão conta que ela está em torno de R$ 700.000,00 (setecentos mil reais) e gerou – aliado ao mês de junho parado – desconfortáveis atrasos salariais.

Por aí já dar prá se ter uma ideia de que os erros são muitos; as dificuldades, enormes e o tricolor terá que ser, a partir de agora, gerido por mãos de ferro já que a sua diretoria terá a árdua missão de pôr a casa em ordem, corrigindo as distorções e colocando tudo em seus devidos lugares. Tempo existe mas, se faltar competência, o nosso querido Santa Cruz poderá juntar-se ao Carcará (Salgueiro), que sucumbiu para a série “D”, deixando-nos profundamente tristes.

Ao meu ver o tricolor do Arruda tinha tudo para subir para a série “B”do Campeonato
Brasileiro. Vindo de um ano marcado pela eficiência em 2011 (com título e acesso) e do bi estadual em 2012, eles contaram com o maior investimento salarial da série “C”.

A verdade é que as medidas tomadas foram insuficientes para resolver os problemas e o
resultado final foi a eliminação na primeira fase da Terceirona, ao ser derrotado pelo Águia de Marabá, no Pará, por 1 x 0, no domingo 28/10, perdendo uma boa oportunidade de festejar o seu centenário, em 2014, no “Grupo de Elite” do futebol Brasileiro.
 
Por Danizete Siqueira de Lima.


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