O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou, nesta quarta-feira (14), o jogador de futebol Adriano e o ex-policial militar Júlio Cesar de Oliveira por lesão corporal devido ao tiro que feriu um dedo da mão esquerda de Adriene Cyrilo Pinto, em dezembro do ano passado.
O disparo ocorreu dentro do carro do jogador, na véspera de Natal, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, após Adriano e Júlio Cesar deixarem uma boate acompanhados de outras quatro mulheres.
Segundo a denúncia, Júlio Cesar carregava uma arma de fogo e permitiu que ela fosse manuseada por Adriano no interior do veículo, sem que o jogador possuísse habilidade técnica para isso.
Adriano teria exibido a arma para os ocupantes do veículo, puxado o ferrolho da pistola, tirado o carregador com munições e entregue a arma nas mãos de Adriene.
Em seguida, a vítima entregou a pistola nas mãos de Adriano, que disparou a arma e atingiu, com um único projétil, o dedo indicador da mão esquerda da vítima.
Adriene sofreu lesões e teve que reconstruir a falange do dedo indicador esquerdo através de transplante ósseo, revascularização e outras intervenções realizadas em duas cirurgias.
A pena para o crime de lesão corporal varia de dois meses a um ano de prisão.