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GERALDO SONDA QUADROS NO TCE PARA SUA GESTÃO

Com a proximidade do prazo para definir os nomes do seu secretariado, o prefeito eleito do Recife, Geraldo Julio (PSB), começa a sondar espaços de onde possam sair reforços para o seu futuro governo. Funcionário concursado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o socialista fez uma visita de cortesia ao órgão, ontem, e procurou verificar a disponibilidade de contar com os técnicos na sua equipe. A presidente do Tribunal, Teresa Duere, não colocou obstáculos e se mostrou solidária ao futuro gestor, porém ressaltou a necessidade de ser cumprida a Lei Orgânica, que estabelece o máximo de disponibilidade de 5% dos seus quadros para liberação.

Atualmente, o Tribunal trabalha próximo a sua capacidade máxima com 30 funcionários efetivos, dos cerca de 35 que podem ser disponibilizados para outros órgãos. Ou seja, apenas cinco servidores podem ser puxados para a gestão socialista municipal.

Um dos nomes cotados seria o de Dácio Rossiter, ex-secretário de Administração e Gestão de Pessoas da Prefeitura do Recife. Ele foi presidente da Fundação de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco (FUNAPE), no primeiro governo de Eduardo Campos, foi cedido para a gestão municipal a pedido de Costa e é um nome que pode ser integrado à gestão socialista. Rossiter tem ampla experiência na área previdência e é um quadro do perfil de Geraldo Julio.

Outro nome do TCE que está na agulha é o do auditor Antônio Cabral, que também foi secretário-executivo estadual de Administração no Governo Eduardo e que acompanha Geraldo há algum tempo.

Outra alternativa para reforçar a nova gestão municipal é o governador abrir mão de mais alguns nomes. Geraldo, inclusive, aguarda o retorno de férias do padrinho político para tentar puxar mais alguém da gestão estadual. Após o encontro com Teresa Duere, Geraldo Julio ressaltou que “naturalmente” solicitará quadros do TCE, mas que a visita não teve o intuito de tratar deste assunto. “Essa é uma pauta que já existe, está colocada, mas a visita de hoje não foi com esse objetivo”, pontuou.

O socialista disse ainda saber que “um relacionamento tortuoso com órgãos de fiscalização pode fazer a administração não andar e as coisas não acontecerem. E essa não vai ser nossa intenção”.


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