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CRÔNICA DO ADEMAR

DOIS LADOS DE UM JULGADOR

Desde a segunda metade da década de 70, quando julguei um festival de cantadores até a última semana de outubro de 2013, oportunidade que participei como jurado no concurso de paródia em evento do Grupo Leolar onde trabalho atualmente, tenho atuado como júri em concursos de rainhas do milho, de feijão de vaquejada, em festivais de sanfoneiros, de músicas e até de desfiles de escola de samba.

Ao julgar além de atender as regras do certame sempre criei um critério próprio que contempla as seguintes variáveis: a espontaneidade do candidato; a criatividade durante a exposição e a empatia com o público. Na grande maioria das vezes a resposta da platéia interferiu muito em meu voto.

Invariavelmente para os ganhadores meu voto foi acertado, para os perdedores faltou observar algo. É assim que os candidatos e suas torcidas vêem os votos dos jurados.

Na condição de torcedor com candidatos não classificados tenho crítica pronta para as comissões que escolhem os vencedores do Premio Nobel, em Oslo as torcidas não interferem, o dinheiro e o poder envolvidos talvez.

Não encontrar um brasileiro entre os contemplados com o Premio Nobel de Literatura julgo uma injustiça.  Não ver os criadores do Plano Real recebendo o Premio Nobel de Economia é algo inaceitável. Quero destacar que mereciam a premiação os criadores. Itamar Franco que deu apoio político e FHC que assumiu a paternidade para ganhar a eleição de presidente estão fora.

A insatisfação com a turma da Noruega chegou ao nível máximo com as escolhas de Obama e da União Européia como ganhadores do Premio Nobel da Paz. No caso do presidente americano o enunciado “para obter a paz somente a guerra” deve ter sido a motivação principal. No tocante a UE não encontro justificativa. Tenho certeza apenas que eu e o povo grego estamos juntos na discordância. 

Por: Ademar Rafael Ferreira


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