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CRÔNICA DE ADEMAR RAFAEL

UM TERÇO DE UM SÉCULO

No final do mês de julho ao passar por uma banca de revista deparei-me com a edição comemorativa da Revista Seleções de “Reader’s Digest”, publicação criada em 1922 por Lila Bell Wallace e Dewit Wallace, em Nova York e que chegou em nosso país em fevereiro de 1942.

No final dos anos sessenta e início dos anos setenta Seleções foi importante para minha formação de leitor compulsivo, meu pai recebia todo mês e indicava leituras em cada publicação.

Na edição especial de aniversário foram replicadas matérias publicadas durante os setenta e cinco anos, aqui destaco: “Como o Brasil abateu um invasor”, de Lois Mattox Miller, publicada no primeiro número que atesta os resultados positivos de sanitaristas brasileiros nas lutas contra os mosquitos Aedes aegypti (Osvaldo Cruz) e Anopheles gambiae (Barros Barreto); “Santos Dumont, pai da Aviação”, de Marion Lowndes, inserida originalmente na publicação de dezembro de 1942validando o invento do nosso conterrâneo e “O maior arranha céu do mundo”, de J. D. Ratcliff, publicada em setembro de 1969, sobre as torres do World Trade Center de Nova York.

Transcrevo um dos textos replicados na edição comemorativa em cada uma das sessões que mais gosto de Seleções: “Flagrantes da vida real – EM UMA ESTARADA de mão de dupla, vi um painel eletrônico no meio da pista que me chamou a atenção. Achei que podia ser alguma informação importante sobre desvios ou fim da pista de mão dupla, por isto dei uma olhada. Mas o aviso dizia: Preste atenção na estrada (Helen Lam, Canadá, 2010)”, “Piadas de Caserna – EM PRINCÍPIOS de 1944, um grupo de aviadores americanos estava alojado numa hospedaria chinesa em Kweilin. O empregado da casa, Cha, vinha nos acordar de madrugada para missões de combate como o aviso: Vamos! Chegou a sua hora! (Cap. J. M.O., 1950)” e “Rir é o melhor remédio – CONHECEMOS um
cavalheiro que, após um exame completo, ouviu do médico esta sentença: Muito pouco sangue em sua corrente alcoólica (Collier, 1954)”. Referida revista informa de verdade, que venha o centenário.

Por: Ademar Rafael


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