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POSSIBILIDADE DE GREVE DOS MILITARES DE PERNAMBUCO REPERCUTE EM PLENÁRIO

alepeA possibilidade de greve dos policiais e bombeiros militares de Pernambuco voltou a ser tema de discussão entre os deputados, na reunião plenária dessa quarta. Joel da Harpa, do PTN, destacou que a categoria está insatisfeita porque o Governo do Estado encerrou o fórum permanente de negociação. “O comandante geral foi dar várias entrevistas, afirmando que as negociações, daqui pra frente, seriam apenas com ele. Entendemos que ele é o comandante da instituição, mas ele é um cargo comissionado. A categoria não confia num cargo comissionado, que está ali para cumprir ordens do Governo do Estado.”

Líder da Oposição, o deputado Sílvio Costa Filho, do PRB, disse que o tema exige responsabilidade da bancada, que não deve torcer para que a PM entre em greve e, assim, prejudique o Governo. Henrique Queiroz, do PR, argumentou que a quantidade de associações de policiais e bombeiros militares dificulta o processo de negociação. O parlamentar criticou as ameaças de greve. “Nós não aceitamos o discurso de que o Estado vá pegar fogo, se não forem atendidas as reivindicações. Intimidação nenhum Poder democrático pode aceitar.”

Em resposta, Joel da Harpa disse que são quatro associações e que a diversidade é positiva, para que os policiais escolham aquela que melhor os representa. Ele disse ainda que não há intimidação, mas um alerta à sociedade. O vice-líder do Governo, Tony Gel, do PMDB, leu uma nota dos comandos da PM e dos bombeiros. O texto afirma que o diálogo entre a categoria e a gestão estadual é permanente, mediado pelos comandantes.

O deputado Edilson Silva, do PSOL, acredita que a carta tira das associações a prerrogativa de representar os policiais e bombeiros. “Eles têm o direito de exigir a sua capacidade de se organizar politicamente para defender seus interesses. Porque nós estamos cansados de ver, em outros órgãos: a cúpula desses Poderes negocia seus interesses e, não, o interesse daqueles que estão lá embaixo.”

Nesta sexta, os policiais e bombeiros militares vão se reunir novamente para cobrar do Governo do Estado o retorno da mesa de negociação permanente e avaliar a possibilidade de paralisação.


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